Endometriose pode levar à infertilidade

Doença por vezes silenciosa afeta cerca de 190 milhões de mulheres em todo o mundo

 

 

No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que uma em cada dez mulheres sofre com sintomas provenientes da doença. A Classificação Internacional de Doenças (CID), diz que a endometriose é o crescimento anormal do endométrio — tecido que reveste a parte interna do útero – em outras partes do corpo da mulher, como trompas, ovários, intestino, bexiga e reto, ou seja, fora do útero.

 

Intensas cólicas menstruais, dores durante e após as relações sexuais, sangramento menstrual irregular, sangramento intestinal e urinário no período da menstruação e dificuldade para engravidar. A combinação destes sintomas, ou alguns deles, pode indicar a endometriose. Conforme a Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), mais de 60% das mulheres desconhecem os sintomas. Contudo, calcula-se que cerca de sete milhões de brasileiras tenham o diagnóstico.

 

Para Gustavo Mafaldo, membro da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do RN (Sogorn), a campanha Março Amarelo cumpre um papel fundamental de informar e conscientizar a sociedade. De acordo com ele, “a doença tem manifestações bem diferentes, podendo não causar nenhum sintoma ou provocar dor pélvica de intensidade variada, que piora no período menstrual e pode até provocar a infertilidade”, explica. O risco maior de manifestação da endometriose está em mulheres entre 20 e 40 anos, mas adolescentes também podem apresentar esta doença.

 

Segundo o ginecologista, a endometriose não tem cura. Os procedimentos de tratamento são planejados para os casos individualmente, dependendo de cada contexto.  O mais frequente é o uso de medicamentos analgésicos e/ou anti-inflamatórios, cirurgia e os procedimentos de reprodução assistida. “O tipo de tratamento depende da idade, dos sintomas e do planejamento de uma futura gravidez. Os medicamentos podem agir no alívio da dor, os hormônios na atrofia do tecido e a cirurgia elimina os focos de endometriose”, esclarece. 

 

A Sogorn faz um alerta às mulheres: alguns hábitos saudáveis podem contribuir ou auxiliar no não desenvolvimento da doença, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta equilibrada, sono regular e uma rotina livre de estresses. Já outros sinais podem ser fatores de risco, entre os quais: menstruação precoce, dieta com base em alimentos inflamatórios e anormalidades no útero.

 

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